sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Window Film - O famoso Insufilme

Há alguns anos o automóvel que tivesse vidros escuros costumava ser chamado de "carro de boy". Geralmente ostentava vários acessórios esportivos e até suspensão rebaixada. Hoje o perfil desses automóveis mudou.

É cada vez mais comum encontrar veículos familiares ou populares usando a película fumê – chamada particularmente de insulfilm, marca do fabricante mais conhecido. O crescimento de veículos com o filme escuro como item de segurança aumentou mais de 1000 % no último ano.

É bom lembrar que o uso dos vidros fumês como proteção pessoal é um efeito colateral. Eles surgiram com a função de reduzir a luminosidade e o calor gerado pelo sol. É por isso que seu nome técnico é película de proteção (ou controle) solar. Esses filmes possuem tratamento especial para filtrar os raios os raios solares e, particularmente os raios ultravioletas, responsáveis por doenças de pele e pelo desbotamento da forração interna do veículo.


Por características de sua instalação / fixação ao vidro, de quebra ainda funcionam como se o carro fosse dotado de vidro laminado, evitando em casos de acidente que os estilhaços se soltem e machuquem os ocupantes.

Embora a utilização do filme esteja aprovada pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), é preciso estar atento a detalhes que não costumam ser explicados na hora da compra:
A transparência mínima não pode ser inferior a 75% no pára-brisa, 70% nos vidros laterais dianteiros e 50% nos demais.
Como a visibilidade é reduzida, o espelho retrovisor do lado direito torna-se obrigatório – um item que passa despercebido por muita gente, principalmente pelos donos de populares antigos que vinham sem o equipamento.
Depois de vários contratempos para a liberação da película, foi criada a Associação Brasileira dos representantes e Aplicadores de Window Film, a Abrawf. Ela surgiu para regularizar o mercado, profissionalizando os aplicadores e revendedores, além de fornecer informações sobre o produto.

Vale lembrar que apesar da regulamentação, muitos instaladores aplicam o produto conforme a vontade do cliente. Não é difícil entrar em uma loja e sair com os vidros de 20% ou até 5% de transparência e ainda receber a chancela obrigatória do Contram – que teoricamente atesta que o produto está dentro dos limites mínimos de transparência. Porém se você for parado numa blitz sem a chancela ou estiver usando uma película mais escura do que a permitida (mesmo com a chancela), você pode ser multado e receber 4 pontos no prontuário e, ainda vai "pagar o mico" de ter de retirar o filme na presença dos policiais.

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