sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Evolução do Civic desde 1972

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1ª - 1972-1979
Em plena Crise do Petróleo, é lançado o Honda Civic com o motor CVCC, de reduzidos níveis de emissões e consumo, e a primeira geração da transmissão automática variável, então chamada Hondamatic.


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2ª - 1980-1983
O motor CVCC-II aumenta ainda mais a eficiência da combustão e diminui o consumo, enquanto uma sobremarcha passa a equipar o Hondamatic.


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3ª - 1984-1987
As tecnologias que surgem na Fórmula 1 passam a beneficiar o desenvolvimento do motor, e o aproveitamento do espaço interno é significativamente racionalizado, com um habitáculo maior, resultando em menor área dedicada a equipamentos e sistemas.


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4ª - 1988-1991
Estréia da tecnologia VTEC, em um motor 16 válvulas, e suspensões independentes double wishbone nas quatro rodas.


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5ª - 1992-1995
Design futurista e aerodinâmica de alta eficiência, com a opção de um VTEC de 160 cv e o uso extensivo de matérias-primas recicláveis.


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6ª - 1996-2000
Motor VTEC com funcionamento em três estágios e a segunda geração da transmissão automática variável, a atual CVT. A versão brasileira é lançada em outubro de 1997.


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7ª - 2001-2005
Adoção de plataforma baixa e assoalho plano, com sensível melhora no espaço do habitáculo e nas condições de conforto para os ocupantes.


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8ª - 2006
Da geração anterior, o New Civic conserva apenas o nome. A carroceria e o interior de inspiração futurista têm origem em aprofundados estudos de design, que resultaram em um carro esteticamente diferenciado e novas propostas de habitabilidade no interior.

Glossário:

O que é um motor CVCC?
CVCC é a sigla em inglês para Compound Vortex Controlled Combustion, ou seja, Combustão Controlada por Vórtex Composto.

“Tratava-se de um desenho de cabeçote que promovia melhores condições de queima da mistura ar-combustível, de modo a dispensar o catalisador e o uso de gasolina sem chumbo para atender ás normas de emissões poluentes americanas. Á época, praticamente todo carro vendido no país tinha catalisador. Apenas o motor CVCC era oferecido na Califórnia, já áquele tempo o estado mais restritivo em emissões nos EUA.”

O que é Hondamatic?
E uma transmissão automática variável, que permite a atuação automática ou manual.


O que é sobremarcha?
Também chamada de overdrive, é o conceito utilizado no câmbio em que a última marcha – a sobremarcha – destina-se apenas a manter a velocidade com baixa rotação, para menores níveis de ruído e consumo. A velocidade máxima é atingida na penúltima marcha. É o caso dos câmbios 4+E e 5+E (cinco marchas reais mais sobremarcha)

Texto mais explicativo: http://www2.uol.com.br/bestcars/tecprep/over.htm


O que é habitáculo?
Basicamente é o espaço interno do carro.


O que é um VTEC?
Sigla em inglês Variable valve Timing and Electronic lift Control que em português significa Controle Eletrônico Variável de Sincronização e Abertura das Válvulas.

“Um sistema desenvolvido para obter torque em baixas rotações
e desempenho em altas rotações, tecnologia desenvolvida na F1.
A grosso modo, este sistema é uma solenóide que aciona um eixo
no cabeçote do motor, travando os balancins, desta forma o dente
maior do comando de válvulas faz com que as válvulas obtenham um
curso maior de abertura, quando acionado o motor obtém um fluxo maior.
Vejas as figuras abaixo para entender melhor.

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Estágios do VTEC:

Estágio 1 - VTEC Desativado, funcionamento em baixas rotações.
O VTEC está desligado, veja o dente Azul do comando, pressionando
o balancim (Amarelo), que sem o eixo, está desativado.
Nesta posição o Dente menor do comando pressiona os balancins
Laranjas, fazendo com que a abertura das válvulas sejam menores
obtendo torque em baixas rotações.

Estágio 2 - Acionando o VTEC.
Em uma determinada rotação o VTEC é acionado, ativando a solenóide
que pressiona o eixo que irá travar os balancins no momento exato do
seu alinhamento. A partir deste momento os balancins serão comandados
pelo dente maior do comando (dente azul), pressionando o balancim
(amarelo) travado através do eixo aos outros balancins (Laranja),
fazendo com que as válvulas tenham maior curso de abertura.

Estágio 3 - VTEC Acionado, funcionamento em altas rotações.
Como vocês podem ver na figura o curso de abertura das
vauvulas é muito maior, assim o motor tem alto desempenho
em altas rotações, com maior fluxo.”

O que é suspensões independentes double wishbone?
(não achei definição, se alguém souber posta ai)

O que é CVT MULTIMATIC?
“Transmissão Continuamente Variável (Continuously Variable Transmission )
A evolução que resultou nessa tecnologia traz vantagens em relação aos outros tipos de transmissão. Na manual, o acoplamento motor-transmissão é feito pelo conjunto disco-platô. Existe uma conexão mecânica e as relações de marcha são fixas. Na automática convencional, a ligação é feita pelo conversor de torque, onde a conexão é feita por meio do acoplamento viscoso. As relações de marcha são preestabelecidas, pois há um par de engrenagens para cada marcha à frente.

Já na transmissão automática CVT o acoplamento é feito pelo volante do motor e a conexão é mecânica, utilizando polias de diâmetro variável interligadas por uma correia metálica, com baixíssima perda mecânica, possibilitando infinitas relações, inclusive para a marcha à ré. A variação contínua da largura das polias em "V" por meio hidráulico permite alterar continuamente a relação de transmissão entre as polias efetuadas por uma correia metálica também em "V".

Com isso, o sistema, que realiza as trocas de marchas sem estágio e na velocidade ideal, proporciona uma firme sensação de aceleração e desaceleração e garante baixo consumo de combustível, comparáveis aos da transmissão manual. Desenvolvida com materiais resistentes e leves, a transmissão CVT foi concebida para oferecer grande eficiência, além de possuir menos peças móveis e eixos menores que as transmissões convencionais.

A manopla tem seis posições básicas: "P", para quando o veículo está estacionado; "R", para acionar a marcha à ré; "N", "Neutro" ou para movimentar o veículo com o motor desligado; "D" que significa "Drive", para uma condução normal; "S", para uma condução esportiva e em rodovias sinuosas e "L", para subidas íngremes, uso do freio-motor em descidas acentuadas ou ainda em superfícies onde não há capacidade total de tração, como areia e lama, limitando a relação de tração, para evitar que as rodas patinem.

A posição "D" divide-se ainda em três opções, selecionadas eletronicamente pelo sistema após a análise de cada situação: "D1", para privilegiar a economia de combustível, em trechos de velocidade e aceleração constantes; "D2", ideal para percursos urbanos ou em congestionamentos, que exigem relações de marchas mais reduzidas e trocas freqüentes; "RS", na necessidade de aceleração total, saída rápida ou ultrapassagem, em que toda a potência do motor é exigida por um período curto de tempo.

O modo "S" também apresenta duas variáveis, também selecionadas eletronicamente: "S1", para uma condução esportiva, envolvendo uma aceleração progressiva. O motor trabalha em faixas elevadas de rotação e com relações de marchas reduzidas; "S2", ideal para condução normal em estradas sinuosas, em que há frenagens seguidas de aceleração. Na saída da curva, exige-se mais aceleração, enquanto o freio-motor atua mais intensamente para diminuí-la na entrada da próxima curva.”


Se alguém tiver algum tipo de comentário/crítica/complemente a respeito do glossário, posta ai





fonte: http://www.civicclub.com.br

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